quinta-feira, 23 de julho de 2015

TURISMO NO NORTE GOIANO É PRECISO PENSAR GRANDE

O Brasil é um País visto e reconhecido como um lugar pacífico, de um povo tolerante – até tolerante demais para os que gostariam de ver nosso povo mais indignado com nossas mazelas. Com a corrupção que faz um estrago danado e nos tira um melhor educação, saúde e segurança.

O maior problema do mundo de hoje é a intolerância. Distante do fundamentalismo radical, o Brasil pode e deve colocar-se para o mundo como o melhor e seguro destino turístico, por exemplo.

O Brasil será o grande gerador de emprego e renda nos próximos anos.

E o turismo desponta como principal gerador de riquezas. A indústria do turismo é ecologicamente correta, gera empregos em todas as camadas – do arquiteto ao garçom – desloca a riqueza para regiões distantes dos grandes centros fixando o homem em sua região, estimula a produção – desde alimentos a supérfluos – gerando assim um círculo virtuoso e uma cadeia produtiva das mais ricas e complexas.

Um grande resort ou hotel emprega desde a manicure e o jardineiro, até o especialista em tratamento de esgotos e o engenheiro de manutenção.

Da simples camareira ao sofisticado "chef" de cozinha não há no setor do turismo ninguém dispensável, nenhuma função que não seja essencial.

O Norte de Goiás precisa descobrir a partir de seus prefeitos  a capacidade de enxergar que o turismo do Século XXI é o turismo ambiental, o eco-turismo, o turismo da natureza. E tudo isso, temos nas cidades do norte goiano.

Americanos, europeus, japoneses – afinal o povo rico do mundo e que pode gastar com turismo – não quer ver cidades grandes e pouco vem se interessando por museus e igrejas velhas. Tudo isso eles já possuem. Querem sentir a natureza, andar nas trilhas rústicas de uma montanha ensolarada. E nisso, mais uma vez, o Brasil é imbatível.

Tudo isso fora a beleza natural de um Lago de Serra da Mesa, do Rio Araguaia, das possibilidades do turismo rural nas nossas cidades e das oportunidades do turismo de negócios, eventos e gastronômico na região norte.

É a hora de autoridades, associações, sindicatos, agências, companhias de aviação, hotéis, restaurantes, enfim, todos os agentes da indústria do turismo, se unirem.

É a hora de vender o Norte de Goiás, temos potencial turístico e os prefeitos não conseguem ou são insensíveis para enxergar o potencial que pode gerar emprego e renda para a cidade.

Assim, é preciso que façamos uma ação coordenada das cidades. Já participei de reuniões de prefeitos na AMUNORTE e por incrível que pareça eles falam mais de problemas e negativismo.

Nas reuniões que fui nenhum prefeito fala das possibilidades que o turismo oferece no norte goiano.

O Prefeito de uma cidade tem de motivar os seus cidadãos é preciso levar pensamento positivo de dentro para fora, mostrando a todos e fazendo-os compreender as vantagens estratégicas competitivas do mercado e o  setor turístico esta para acontecer. 

É preciso que passem a encarar com seriedade absoluta esse grande gerador de emprego e renda, que poderá tornar-se a grande redenção da população mais simples, do homem do campo excluído, que até hoje parece que só Deus olhou.

A oportunidade passa uma vez só ou poucas vezes. Se soubermos agarrá-la venceremos. Se a perdermos continuaremos chorando a falta de sorte; desunidos, continuaremos culpando-nos uns aos outros e continuaremos deitados neste berço, realmente esplêndido, chamado Brasil.


Um abraço a todos os leitores nos encontramos pelas redes sociais. 

É só procurar Marcelo Toler no twitter e facebook

PAZ E BEM!