quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

OS PROJETOS DEMOCRÁTICO POPULAR


A disputa no segundo turno no Brasil para Presidente é entre os projetos democrático popular (Lula/Dilma) e o neoliberal (FHC/TUCANO). 

Nos anos 1990 o Brasil e a América Latina foram dominados pelo projeto neoliberal. Este resultou num fracasso, onde se agravaram as desigualdades, o desemprego e oportunidades para a formação educacional de nível técnico.

O neoliberalismo prega o ataque aos sindicatos, o aumento do desemprego, o arrocho salarial e o desmonte do Estado de Bem-Estar Social. Seu objetivo é reduzir os custos da produção, e aumentar os lucros dos capitalistas.

Defende a redução do Estado para o Estado Mínimo, privatizando estatais e reduzindo as políticas públicas e sociais. Mistifica o livre mercado, onde reina a lei do mais forte, o Darwinismo Social. Este projeto só foi derrotado em toda América Latina, no início do terceiro milênio.

No Brasil, o neoliberalismo de FHC/Tucano foi derrotado pelo  projeto democrático e popular de Lula/Dilma e seus aliados.

O projeto democrático popular busca democratizar a economia, a política, o social e a cultura, combinando desenvolvimento econômico com desenvolvimento social.

Veja na prática, o que ocorreu nestes dois governos no Brasil:

A questão da educação - No governo FHC/PSDB a educação superior, o ensino médio e o ensino técnico ficaram estagnados.

Não foi criado uma só Escola Técnica federal nos 8 anos de FHC/PSDB. Só se criou uma universidade.

O governo FHC/PSDB tentou acabar o Ensino Médio existente nas Escolas Técnicas Federais. O objetivo era sucatear a educação pública para privatizar.

Durante o governo Lula/Dilma foram criadas 214 novas Escolas Técnicas Federais, ampliaram 124 campus universitários e mais 13 universidades federais.

Se criou o PROUNI, que garantiu mais de 600.000 (seiscentos mil) estudantes no ensino superior.

Foi criada a Universidade Aberta do Brasil que atende a dezenas de milhares de universitários.

O governo aprovou o Fundeb, garantindo os livros e assegurando a merenda escolar para todos os alunos da Educação Básica. Além disso, criou o Piso Nacional de Salários do professor.

O PIB, o IDH e o futuro do Brasil - No governo FHC/PSDB o PIB ficava na média dos 2% ao ano, enquanto no governo Lula/Dilma quase dobra essa média.

A perspectiva do final do governo FHC/PSDB, era o crescimento vegetativo do PIB, beirando a estagnação econômica e social.
Ao contrário, no final do governo Lula/Dilma a expectativa  de um crescimento em 2010 foi de 7% do PIB.

         Os números dizem tudo. Confira alguns dados da pesquisa sobre desemprego, divulgado no dia 30 de janeiro de 2014, pelo IBGE, onde apresenta que o aumento da escolaridade dos trabalhadores e o aumento de renda dos trabalhadores negros.

O retrato de um país que vem criando oportunidades de emprego. Em relação a 2003, aumentou o nível da ocupação dos jovens de 18 a 24 anos (de 53,8% para 59,2%) e da população negra (de 48,5% para 53,5%).  

A parcela de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado cresceu de 39,7% em 2003 para 50,3%, em 2013.

A proporção de pessoas ocupadas que contribuíam para a previdência passou de 61,2% em 2003 para 74,4% em 2013.

Importante também ressaltar que o aumento da escolaridade dos trabalhadores, nos últimos 10 anos, o total de pessoas ocupadas com 11 anos ou mais de estudo aumentou de 46,7% para 63,8%.

           Nos próximos anos, gerando em média mais de 2 milhões de empregos por ano. Isso reduzindo as desigualdades sociais e melhorando o IDH.

São essas perspectivas desse último modelo de desenvolvimento, que colocará o Brasil cada vez mais como um país desenvolvido, justo e respeitado no mundo todo.

“Este período do Governo Lula ficará registrado na história como aquele em que mais se investiu em educação pública”. Quem assinou a frase foram reitores de 37 universidades públicas – federais e estaduais – de todo o Brasil, num manifesto divulgado em 4 de outubro de 2010.

No texto, os 37 reitores ainda afirmam “o reconhecimento e a gratidão ao Presidente Lula por tudo que fez pelo País, em especial, no que se refere às políticas para educação, ciência e tecnologia”.

O manifesto é um documento importante pois faz um balanço da gestão Lula na área de educação pública e desmente críticas genéricas de jornalista desinformada que tentou me execrar em um programa de rádio, extraindo um comentário que fiz no perfil Marcelo Toler no facebook.

Em momento algum excluir a conquista de nossa brava gente porangatuense.

IMAGEM 1:

        

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Em pleno século XXI, século considerado das novas tecnologias e da informação, temos que DESENHAR texto para jornalista, estudante de direito, advogado, odontólogo  e outros em uma postagem escrita em rede social.

Segundo os reitores, é o melhor período da história do País e, portanto, de longe muito superior ao período FHC/PSDB.


Leia abaixo o manifesto na íntegra:

EDUCAÇÃO – O BRASIL NO RUMO CERTO

Manifesto de reitores das universidades federais à Nação brasileira

Da pré-escola ao pós-doutoramento – ciclo completo educacional e acadêmico de formação das pessoas na busca pelo crescimento pessoal e profissional – consideramos que o Brasil encontrou o rumo nos últimos anos, graças a políticas, aumento orçamentário, ações e programas implementados pelo Governo Lula com a participação decisiva e direta de seus ministros, os quais reconhecemos, destacando o nome do Ministro Fernando Haddad.

Aliás, de forma mais ampla, assistimos a um crescimento muito significativo do País em vários domínios: ocorreu a redução marcante da miséria e da pobreza; promoveu-se a inclusão social de milhões de brasileiros, com a geração de empregos e renda; cresceu a autoestima da população, a confiança e a credibilidade internacional, num claro reconhecimento de que este é um País sério, solidário, de paz e de povo trabalhador. Caminhamos a passos largos para alcançar patamares mais elevados no cenário global, como uma Nação livre e soberana que não se submete aos ditames e aos interesses de países ou organizações estrangeiras.

Este período do Governo Lula ficará registrado na história como aquele em que mais se investiu em educação pública: foram criadas e consolidadas 14 novas universidades federais; institui-se a Universidade Aberta do Brasil; foram construídos mais de 100 campi universitários pelo interior do País; e ocorreu a criação e a ampliação, sem precedentes históricos, de Escolas Técnicas e Institutos Federais. Através do Prouni, possibilitou-se o acesso ao ensino superior a mais de 700.000 jovens. Com a implantação do Reuni, estamos recuperando nossas Universidades Federais, de norte a sul e de leste a oeste. No geral, estamos dobrando de tamanho nossas Instituições e criando milhares de novos cursos, com investimentos crescentes em infraestrutura e contratação, por concurso público, de profissionais qualificados.
Essas políticas devem continuar para consolidar os programas atuais e, inclusive, serem ampliadas no plano Federal, exigindo-se que os Estados e Municípios também cumpram com as suas responsabilidades sociais e constitucionais, colocando a educação como uma prioridade central de seus governos.

Por tudo isso e na dimensão de nossas responsabilidades enquanto educadores, dirigentes universitários e cidadãos que desejam ver o País continuar avançando sem retrocessos, dirigimo-nos à sociedade brasileira para afirmar, com convicção, que estamos no rumo certo e que devemos continuar lutando e exigindo dos próximos governantes a continuidade das políticas e investimentos na educação em todos os níveis, assim como na ciência, na tecnologia e na inovação, de que o Brasil tanto precisa para se inserir, de uma forma ainda mais decisiva, neste mundo contemporâneo em constantes transformações.

Finalizamos este manifesto prestando o nosso reconhecimento e a nossa gratidão ao Presidente Lula por tudo que fez pelo País, em especial, no que se refere às políticas para educação, ciência e tecnologia. Ele também foi incansável em afirmar, sempre, que recurso aplicado em educação não é gasto, mas sim investimento no futuro do País. Foi exemplo, ainda, ao receber em reunião anual, durante os seus 8 anos de mandato, os Reitores das Universidades Federais para debater políticas e ações para o setor, encaminhando soluções concretas, inclusive, relativas à Autonomia Universitária.

- Alan Barbiero – Universidade Federal do Tocantins (UFT)
- José Weber Freire Macedo – Univ. Fed. do Vale do São Francisco (Univasf)
- Aloisio Teixeira – Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
- Josivan Barbosa Menezes – Universidade Federal Rural do Semi-árido (Ufersa)
- Amaro Henrique Pessoa Lins – Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
- Malvina Tânia Tuttman – Univ. Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio)
- Ana Dayse Rezende Dórea – Universidade Federal de Alagoas (Ufal)
- Maria Beatriz Luce – Universidade Federal do Pampa (Unipampa)
- Antonio César Gonçalves Borges – Universidade Federal de Pelotas (UFPel)
- Maria Lúcia Cavalli Neder – Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
- Carlos Alexandre Netto – Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
- Miguel Badenes P. Filho – Centro Fed. de Ed. Tec. (Cefet-RJ)
- Carlos Eduardo Cantarelli – Univ. Tec. Federal do Paraná (UTFPR)
- Miriam da Costa Oliveira – Univ.. Fed. de Ciênc. da Saúde de POA (UFCSPA)
- Célia Maria da Silva Oliveira – Univ. Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
- Natalino Salgado Filho – Universidade Federal do Maranhão (Ufma)
- Damião Duque de Farias – Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
- Paulo Gabriel S. Nacif – Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)
- Felipe .Martins Müller – Universidade Federal da Santa Maria (UFSM).
- Pedro Angelo A. Abreu – Univ. Fed. do Vale do Jequetinhonha e Mucuri (UFVJM)
- Hélgio Trindade – Univ. Federal da Integração Latino-Americana (Unila)
- Ricardo Motta Miranda – Univ. Fed. Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
- Hélio Waldman – Universidade Federal do ABC (UFABC)
-Roberto de Souza Salles – Universidade Federal Fluminense (UFF)
- Henrique Duque Chaves Filho – Univ. Federal de Juiz de Fora (UFJF)
- Romulo Soares Polari – Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
- Jesualdo Pereira Farias – Universidade Federal do Ceará (UFC)
- Sueo Numazawa – Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra)
- João Carlos Brahm Cousin – Universidade Federal do Rio Grande – (Furg)
- Targino de Araújo Filho – Univ. Federal de São Carlos (UFSCar)
- José Carlos Tavares Carvalho – Universidade Federal do Amapá (Unifap)
- Thompson F. Mariz – Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
- José Geraldo de Sousa Júnior – Universidade de Brasília (UnB)
- Valmar C. de Andrade – Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)
- José Seixas Lourenço – Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa)
- Virmondes Rodrigues Júnior – Univ. Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)

- Walter Manna Albertoni – Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

VÍDEO 1 - Primeiro Debate dos Presidenciáveis, em 17 de Julho de 1989

As eleições de 1989 foram as primeiras desde 1960 em que os cidadãos brasileiros aptos a votar escolheram seu presidente da república. Por serem relativamente novos, os partidos políticos estavam pouco mobilizados e vinte e duas candidaturas à presidência foram lançadas. Essa quantidade expressiva de candidatos mantém o recorde de eleição presidencial com mais candidatos. Foi também a primeira eleição na qual uma mulher disputou o posto mais elevado da República -- Lívia Maria do Partido Nacionalista (PN).

Como nenhum candidato obteve a maioria absoluta dos votos válidos, isto é, excluídos os brancos e nulos, a eleição foi realizada em dois turnos, conforme a então nova lei previa. O primeiro foi realizado em 15 de novembro de 1989, data que marcava o centésimo aniversário da proclamação da República, e o segundo em 17 de dezembro do mesmo ano. Foram para o segundo turno os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva, da coligação encabeçada pelo Partido dos Trabalhadores, e Fernando Collor de Mello, da coligação encabeçada pelo hoje extinto Partido da Reconstrução Nacional.

O nível de entusiasmo era grande, com artistas participando ativamente da campanha de Lula, cantando o hoje célebre jingle "Lula Lá" no horário reservado à propaganda eleitoral do candidato. Outros, como Marília Pêra, preferiram apoiar à candidatura de Fernando Collor de Mello e foram duramente criticados mais tarde, durante seu processo de impeachment.

Durante o segundo turno, um pool de emissoras (Rede Bandeirantes, Rede Globo, Rede Manchete e SBT) realizou dois debates entre os candidatos. Durante a edição do Jornal Nacional do dia seguinte ao segundo debate, foi apresentado um compacto editado de tal forma a fazer o telespectador crer que o candidato do PRN tivesse se saído melhor do que o do PT. Tal fato foi visto como uma ação de favoritismo político a Collor, que até então mantinha um relacionamento forte com Roberto Marinho, dono da Globo.

Muitos atribuem a vitória de Collor na eleição devido a este fato em específico. Mas também há outros que influenciaram o voto do eleitor, como a revelação que a campanha de Collor fez sobre a existência de uma filha que Lula teve fora do casamento. A ex-namorada de Lula participou da campanha de Collor, denunciando aos eleitores que Lula mandou-lhe fazer um aborto e que lhe tinha confessado que odiava negros. Há, entretanto, quem defenda que a simples "inexperiência" de Lula o fez perder a eleição.

Participaram do debate os seguintes candidatos: Aureliano Chaves (PFL), Paulo Maluf (PDS), Lula (PT), Brizola (PDT), Afonso Camargo (PTB), Ronaldo Caiado (PSD), Afif Domingos (PL), Mário Covas (PSDB), Roberto Freire (PCB). Collor (PRN) e Ulysses Guimarães (PMDB) não aceitaram participar.

Além dos âncoras Fernando Mitre, José Augusto Ribeiro e José Paulo de Andrade, outros jornalistas também participaram do debate: José Carlos Bardawil, André Singer, João Sampaio, Luiz Augusto Falcão, Mara Ziravello, Marcelo Bauer, Marco Damiani, Edison Brener e Alex Solnick.


Fonte: RorschachFR's channel 



Confira a sequência dos videos neste blog 2 à 21.

VÍDEO 2 - Primeiro Debate dos Presidenciáveis, em 17 de Julho de 1989

VÍDEO 3 - Primeiro Debate dos Presidenciáveis, em 17 de Julho de 1989

VÍDEO 4 - Primeiro Debate dos Presidenciáveis, em 17 de Julho de 1989

VÍDEO 5 - Primeiro Debate dos Presidenciáveis, em 17 de Julho de 1989

VÍDEO 6 - Primeiro Debate dos Presidenciáveis, em 17 de Julho de 1989

VÍDEO 7 - Primeiro Debate dos Presidenciáveis, em 17 de Julho de 1989

VÍDEO 8 - Primeiro Debate dos Presidenciáveis, em 17 de Julho de 1989

VÍDEO 9 - Primeiro Debate dos Presidenciáveis, em 17 de Julho de 1989

VÍDEO 10 - Primeiro Debate dos Presidenciáveis, em 17 de Julho de 1989

VÍDEO 11 - Primeiro Debate dos Presidenciáveis, em 17 de Julho de 1989

VÍDEO 12 - Primeiro Debate dos Presidenciáveis, em 17 de Julho de 1989

VÍDEO 13 - Primeiro Debate dos Presidenciáveis, em 17 de Julho de 1989

VÍDEO 14 - Primeiro Debate dos Presidenciáveis, em 17 de Julho de 1989 - Versão Int...

VÍDEO 15 - Primeiro Debate dos Presidenciáveis, em 17 de Julho de 1989

VÍDEO 16 - Primeiro Debate dos Presidenciáveis, em 17 de Julho de 1989

VÍDEO 17 - Primeiro Debate dos Presidenciáveis, em 17 de Julho de 1989

VÍDEO 18 - Primeiro Debate dos Presidenciáveis, em 17 de Julho de 1989

VÍDEO 19 - Primeiro Debate dos Presidenciáveis, em 17 de Julho de 1989

VÍDEO 20 - Primeiro Debate dos Presidenciáveis, em 17 de Julho de 1989

VÍDEO 21 - Primeiro Debate dos Presidenciáveis, em 17 de Julho de 1989