CARTA ABERTA
Porangatu, 31 de agosto
de 2012
Ao
conhecimento geral.
A
Universidade Estadual de Goiás foi criada pelo Governo Estadual no ano de 1999
com o objetivo de democratizar o acesso ao ensino superior a
todos os goianos. Ao longo dos 14 anos de existência a UEG tem cumprido seu
papel de difusora do conhecimento e da
qualificação da mão de obra por todo o Estado de Goiás.
Os
professores e técnicos administrativos em regime de trabalho em “contrato
temporário” da UnU da UEG de Porangatu têm participado intensivamente na
concretização desta proposta de grande importância e significado para a
educação e desenvolvimento do Norte Goiano. Infelizmente os direitos, garantias
e salários foram reduzidos gradativamente ao ponto de insustentabilidade da
“categoria”, caracterizando discriminação, sendo os mesmos vistos como se
fossem “descarte” de produção que não tem como ser realizado. É por acreditar
que podem continuar colaborando na construção da UEG e com a Região Norte, que
decidem se manifestar e reivindicar, esperando que sejam percebidos e atendidos
pelas autoridades responsáveis pela administração da Universidade Estadual de
Goiás.
Os
professores e técnicos administrativos
lotados na Unidade Universitária da UEG de Porangatu, em regime de
trabalho “em contrato temporário”, após reunião no último dia 24/09, com
ampla maioria, reivindicam:
-
Imediata isonomia salarial relativa aos
funcionários efetivos e “contratos temporários”, considerando formação
profissional e carga horária trabalhada, ou seja, obedecer o mesmo regime
instituído pela UEG aos profissionais
efetivos, seja com referência ao cômputo das horas aulas ministradas em sala de
aula como aos projetos de extensão, pesquisa e horas atividades;
-
Definição de um regime de trabalho que assegure
os direitos trabalhistas (FGTS, Licença e demais direitos trabalhistas.)
-
Inclusão no Estatuto da Universidade Estadual de
Goiás, Cap. IV das Unidades Universitárias da UEG, Art. 45, do
direito de ser votado para os cargos eletivos.
Considerando
as decisões votadas e aprovadas em reunião, ficou decidido que nos dias 30 e 31
de agosto será levado a conhecimento dos acadêmicos da Unidade Universitária,
em forma de panfleto informativo, as reivindicações acima citadas e nos dias 11
e 12 de setembro as aulas serão paralisadas como forma de protesto e
conscientização de um problema que se arrasta desde 2006.
Pela
realidade acima, espera-se que a comunidade acadêmica
de outras Unidades da UEG aliem-se ao
movimento para que o mesmo tenha mais sustentação e garanta os direitos
reivindicados.
Professores e Técnicos
Administrativos “Temporários”