Hoje é quarta-feira, dia 21 de novembro de 2012, os Brasileiros acordaram sem entender nada a liberdade de Carlos Augusto Ramos, o 'Cachoeira'.
Na TV muitos juristas dizendo que é complexo para um leigo entender essa tal liberdade de Cachoeira.
Mas confesso, que bem pouco me tenho iludido quanto ao valor real da honestidade no Brasil. Os meus projetos e sonhos, na carreira profissional que elegi desde a minha infância e adolescência, no berço familiar fui educado pelo trabalho honesto, o crédito de exercer o meu ofício com seriedade, competência e zelo.
Uma espécie de maldição acompanha, ultimamente, o Brasil e sua gente. Trabalhadores que levantam de madrugada para pegar um ônibus no ponto e ir em busca do pão de cada dia para sua família.
Os governos, implantam a responsabilidade no serviço da nação, impõe direitos e deveres na nossa Constituição Federal de 1988.
A opinião pública, mergulhada numa indiferença crescente, entregou-se de todo ao mais muçulmano dos fatalismos. Com o reinado sistemático e ostentoso da incompetência cessaram todos os estímulos ao trabalho, ao mérito e à honra.
A corrupção na política invadiu as regiões divinas da justiça, para a submeter aos ditames das facções.
A opinião pública está inquieta em Goiás por ver na mídia tanto descasos na saúde, educação e segurança pública.
Para quem não tem caráter e vergonha na cara. Ser corrupto vale a pena. Ficaria na cadeia uns 9 meses, igual o 'Cachoeira' e depois vai curtir o dinheiro sujo sob os holofotes da mídia brasileira e sociedade hipócrita.
Quantos brasileiros vão para outro pais?
Ficam longe de familiares e amigos. Em busca de dias melhores para si e a família. Voltam como foram, pobres.
Quantas mulheres são iludidas com as propostas tentadoras de riquezas?
Muitas voltam com alma e o corpo machucados e agradecendo a Deus por ter voltado viva.
Sem punição e cadeia de verdade para corruptos, vamos criar uma geração, que vai acreditar que ser corrupto é um grande negocio no Brasil.
Para encerrar leia a Frase proferida por Rui Barbosa, que foi senador e presidiu a Academia Brasileira de Letras:
"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto."